Gravação da série DNA do Crime da Netflix bloqueia rodovia no oeste do Paraná

  • 18/06/2024
(Foto: Reprodução)
PR-497 está bloqueada em trechos que passam por São Miguel do Iguaçu até as 18h30. Série é inspirada no mega-assalto à transportadora de valores Prosegur, em Cidade do Leste, no Paraguai, em 2017. DNA do Crime foi inspirada em mega-assalto a empresa de valores do Paraguai Divulgação Netflix A gravação de parte das cenas da segunda temporada da série DNA do Crime, da Netflix, bloqueiam nesta terça-feira (18) parte da PR-497, em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná, informou o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR). ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Segundo o departamento, os locais ficarão fechados pelo menos até as 18h30 desta terça (18). Este é o quarto bloqueio da via em uma semana para filmagens do seriado inspirado no mega-assalto à transportadora de valores Prosegur, em Cidade do Leste, no Paraguai, em 2017. Relembre mais abaixo. Segundo o DER, o pedido de bloqueio foi feito pela produtora da série, respeitando as normas vigentes. Os locais estão com sinalização e desvios, o que não interfere na passagem de veículos pela região. Pelo menos 300 profissionais de diversos setores participam das gravações nesta terça (18). Leia também: Vítima de violência doméstica liga para Guarda Municipal e finge pedir pizza em busca socorro, em Paranavaí Empresário atira contra assaltante no Paraná: saiba os 5 requisitos de legítima defesa previstos em lei Motociclista do Paraná leva multa por não usar cinto de segurança em cidade mineira que nunca visitou Mega-assalto à transportadora do Paraguai inspirou série Transportadora de valores em Ciudad del Este fica a 4 quilômetros da Ponte da Amizade, na fronteira com Foz do Iguaçu Editoria de Arte/G1 Um mega-assalto à transportadora de valores Prosegur, em Cidade do Leste, no Paraguai, em 2017 inspirou a série DNA do Crime que estreou em novembro de 2023 na Netflix. O crime ocorreu na madrugada de 24 de abril de 2017. Mais de 40 assaltantes participaram do roubo que totalizou mais de US$ 11,7 milhões – o equivalente a R$ 40 milhões à época - da transportadora de valores. Explosivos foram usados para arrombar o cofre da empresa, que fica a cerca de quatro quilômetros da Ponte Internacional da Amizade, na fronteira com Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. A ação durou mais de três horas. Veja a localização da empresa em relação à Foz do Iguaçu no mapa acima. Troca de tiros entre suspeito e policiais Na troca de tiros, um policial que fazia segurança particular à transportadora foi morto. Na fuga, vários carros blindados usados pela quadrilha foram abandonados. Ainda segundo a polícia, parte dos suspeitos cruzou a fronteira pelo Lago de Itaipu e se dividiu por municípios brasileiros de fronteira, como Itaipulândia e São Miguel do Iguaçu, onde houve confrontos. Durante a fuga, os ladrões espalharam “miguelitos” – espécie de tachas de metal usadas para furar pneus de veículos – para impedir que fossem seguidos pela polícia e incendiaram ao menos 13 veículos. Eles também abandonaram cinco caminhonetes blindadas, todas com placas de SP. Três suspeitos morreram e 15 foram presos também em Cascavel, Foz do Iguaçu e Guaíra. Na época, foram apreendidos explosivos e armas de vários calibres, como fuzis, e recuperados R$ 4,5 milhões em cédulas de real, guarani e dólar. Confira horário e como agiram os criminosos no mega-assalto: Mega-assalto no Paraguai Editoria de Arte/G1 Mansão foi usada antes de mega-assalto Parte dos suspeitos envolvidos no mega-assalto usaram uma mansão em Ciudad del Este, mesmo município da ação. A casa funcionava como base estratégica da quadrilha no país vizinho, segundo a PF. As investigações conjuntas entre a Polícia Nacional paraguaia e a PF, batizada de Operação Resposta Integrada, indicaram que o maior assalto da história do país vizinho foi praticado por membros de uma facção criminosa brasileira. Os brasileiros, segundo a investigação, tiveram apoio dos paraguaios, com um arsenal que superou a capacidade de resposta da Polícia Nacional. Uma perícia realizada na casa em Ciudad del Este, usada pelo grupo por cerca de 30 dias até o dia do assalto, e exames de DNA identificaram cerca de 30 perfis genéticos. De acordo com a investigação, alguns tinham registro no banco de dados genéticos da polícia e participação em outros crimes no Brasil como roubos a bancos e a empresas de valores. Pesquisas genéticas ajudam a desvendar o maior assalto da história do Paraguai Reprodução A atuação da perícia criminal da Polícia Federal venceu o prêmio “DNA Hit Of The Year” 2020, um dos mais importantes concursos internacionais para a área de genética forense, que é o uso da genética em investigações criminais. Por meio do confronto de dados do Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), a perícia federal ajudou a identificar e a condenar alguns dos responsáveis pelo assalto à sede da transportadora de valores no Paraguai. A premiação atribuiu o caso "emblemático" de uso dos bancos de dados de DNA para a resolução e prevenção de crimes. Esta foi a primeira vez que uma equipe brasileira recebeu o prêmio. VÍDEOS: Mais assistidos g1 PR Leia mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2024/06/18/gravacao-da-seria-dna-do-crime-da-netflix-bloqueia-rodovia-no-oeste-do-parana.ghtml


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